A Dama de Ferro e a reação ao declínio inglês

Em 1979, após uma vitória esmagadora do Partido Conservador, a Dama de Ferro assume uma Inglaterra decadente, mas se recusa a admitir como inevitável esse declínio: "Socialistas parecem acreditar que as pessoas são um número em um computador estatal. Ninguém - graças aos Céus - é igual a outro, por mais que os socialistas tentem fazer o contrário". Margaret Thatcher sabia que o livre mercado e um povo livre são uma defesa contra a tirania e que a paz vem por meio da força, não da acomodação.

Esta fé há de nos salvar!

Nosso povo é um povo muito inteligente, é um povo ao mesmo tempo muito cordato e muito pacífico, que tem no mais alto grau o senso da improvisação, e que muitas vezes vê vir de longe o perigo, e o vê chegar com o olho manso, com atitudes displicentes, com a cara despreocupada de quem não vê. Por causa disso dá a impressão de que nada fará, mas quando esse povo se sente de fato a ameaçado, ele sabe levantar-se como um só homem e sabe dar o revide à agressão comunista. O comunismo não tomará conta do Brasil – eu creio nisso realmente – pela inteligência, pela força, pela fé do povo brasileiro. Para além das névoas, para além de tudo aquilo que pode tapar a verdade, no horizonte visual do brasileiro há algo que nada tira: é a imagem do Cristo Redentor, a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta fé há de nos salvar! (Plinio Corrêa de Oliveira, discurso proferido em 17 de outubro de 1978).

Heroísmo, esplendor e ordem

O destemor, a dedicação e a coragem num espetáculo de precisão, de esplendor e de ordem. O verdadeiro heroísmo é vistoso como um fogo de artifício. Devemos lamentar a paz armada e odiar a guerra injusta. Não tendo, porém, a ilusão de que a paz reinará sempre, consideramos uma necessidade deste mundo de exílio a existência da classe militar, à qual votamos toda a simpatia, todo o reconhecimento, toda a admiração a que fazem jus aqueles cuja missão é lutar e morrer para o bem de todos (apud Plinio Corrêa de Oliveira).

Desaparece o génio do flamenco

"Choram as guitarras": a morte repentina de Paco de Lucía surpreendeu a todos. Desapareceu o génio do flamenco, a legenda viva da guitarra espanhola.

Francisco Sánchez Gomes, Paco de Lucía, nasceu num bairro cigano de Algeciras, em 1947. O ambiente das ruas e o ser filho e irmão de músicos o familiarizaram com o flamenco. Tanto seu pai, Antonio Sánchez Pecino, como sua mãe, Lucía Gomes "a portuguesa", foram decisivos na sua carreira. Seu sobrenome "de Lucía" ficou consagrado na sua infância, pois no seu bairro eram inúmeros os "Pacos" e para identificá-los se acrescentava o nome da mãe.

Paco de Lucía levou a guitarra espanhola "aos grandes teatros do mundo para tocar como ninguém o fez nem o fará, perante dez pessoas de início, perante cem depois, perante milhares por fim. Ele mostrou aos clássicos que os flamencos não eram menores. Tocou o Concerto de Aranjuez (vídeo) do maestro Rodrigo para que este dissesse que era assim que ele tinha sonhado essa obra. Voou pelo diapasão da guitarra flamenca para situá-la no olimpo da música" (Alberto Garcia Reyes, Paco de Lucía, la guitarra que cantó, ABC 26.02.2014).

Waterloo: a derrota do Império "invencível"

Napoleão retornara de seu exílio na Ilha de Elba, em Fevereiro de 1815.

Organizou um novo exército e, em Junho desse ano, marchou para impedir a coalizão dos exércitos inglês e prussiano. Dividiu suas tropas em duas colunas e, à frente de uma delas, deu batalha aos prussianos comandados pelo General Blücher, a quem venceu na batalha de Ligny.

Os franceses marcharam, então, para enfrentar Wellington e suas tropas, antes que os prussianos se reorganizassem e reforçassem o exército inglês. Mas as fortes chuvas retardaram o início da batalha de Waterloo. O exército de Wellington resistiu a inúmeras investidas lançadas por Napoleão até que, ao final do dia 18 de Junho, os prussianos chegaram e romperam em um dos flancos o exército napoleónico; Wellington contra-atacou e lançou a desordem nas tropas do "corso". Na batalha "mais renhida que assistiu em toda a sua vida" (palavras do próprio Wellington) Napoleão viu seu poder desmoronar definitivamente.

As tropas que se tinham coligado contra ele repuseram Luís XVIII no trono da França. Napoleão abdicou, rendeu-se e foi exilado para a Ilha de Santa Helena.

A convicção, a tenacidade e a resistência acabam por derrubar até os impérios "invencíveis" que, como o de Napoleão, assolara toda a Europa, impondo pelas armas os princípios deletérios da Revolução Francesa.

(O vídeo é retirado da mini série "Napoleon" de 2002. Música: "Conquest of the paradise". A batalha foi travada no dia 18 de Junho de 1815 e não em Abril como aparece no dístico inicial).

Imagem de Fátima em laboratório

Feita em madeira de cedro do Brasil, com pouco mais de um metro de altura, a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, que atrai multidões ao Santuário da Cova da Iria, foi submetida a estudos laboratoriais no Instituto Politécnico de Tomar (Portugal), sob a coordenação da Professora Luísa Carvalho, do Instituto de Física atómica de Lisboa. Encomendada por um devoto, a imagem oficial do Santuário de Fátima foi esculpida por José Ferreira Tedi, santeiro com tradição familiar e entregue em 1920.

Venezuela: uma lição para os brasileiros

O governo de Nicolás Maduro ordenou forte repressão aos protestos pacíficos na Venezuela. A Guarda Nacional Bolivariana e os "colectivos", grupos paramilitares, agrediam e abriam fogo contra os manifestantes, resultando daí mortos e feridos, fora as prisões arbitrárias. A Venezuela de hoje pode representar o Brasil e a América Latina de amanhã! Muitas medidas implementadas na Venezuela "chavista" estão sendo postas em prática no Brasil do PT:

- controle estatal da iniciativa privada;
-controle dos meios de comunicação e da Internet;
- tentativa de desmilitarização da polícia;
- desarmamento da população civil;
- crescente proximidade com Cuba;
- financiamento da ditadura comuno-castrista;
- cumplicidade com movimentos terroristas.

É importante orar pela Venezuela, pelo Brasil e pela América Latina! É importante despertar e deixar de lado a omissão! Os maiores inimigos da Liberdade não são os ditadores, são os omissos!